Desde o início, sabíamos que queríamos fazer algo que fosse flexível. Algo variável. Algo que pudesse crescer e evoluir, tal como a Paradigm fez. Dayan, o homem-tipo aqui na Smith & Diction, fez por medida esta marca nominativa que foi construída para se expandir tanto na horizontal como na vertical.
Isto foi particularmente fantástico porque parte do anúncio especial super secreto é que o Paradigma A equipa da Paradigm acabou de comprar um edifício de cinco andares novinho em folha (na verdade, um pouco velho) para onde vai mudar a sua galeria e estúdio. Neste momento, estão a angariar fundos para ajudar a concretizar esta mudança, veja isto.
Queríamos associar a nova identidade visual ao espaço físico, mas sem sermos óbvios quanto a isso. Por isso, Dayan fez a marca nominativa expansível verticalmente até 5x (representando os cinco andares). Depois, fizemos também uma versão de 10x, só para ser puramente ridículo. Chamamos-lhe a versão arranha-céus. Era esse o nosso conceito. Depois levámo-lo ao limite.
Também utilizámos a marca nominativa como moldura, esticando as formas das letras, o que funciona muito bem para se destacar do cenário típico dos panfletos de espectáculos. Dá um impulso e energia à peça. É como se dissesse: “Vamos a algum lado, suba para dar uma volta”. Dá um tom de “Não somos uma galeria estagnada. O material desta exposição vai ser fixe.”
Ao mesmo tempo, um dos principais comentários do pessoal da Paradigm foi que esta marca precisava de fazer tudo. Precisava de se sentir em casa em Filadélfia. Precisava de funcionar na Europa. Precisava de funcionar para os coleccionadores que gastam 100 dólares por uma peça e para os coleccionadores que gastam 50 mil dólares por uma peça. Uma tarefa difícil, sem dúvida. Mas gostamos sempre de um desafio. Estranho mas considerado é o credo da S&D.
Criámos a tipografia da marca utilizando Fragmento de Pangram. Esta foi a chave que nos abriu as portas. Está disponível com um brilho super exclusivo, uma sans trabalhadora, uma serifa elegante e um peso de texto legível. Isto deu-nos as ferramentas para falar em todas estas diferentes linguagens visuais, mantendo a coerência. Um problema é que não tinha itálico, o que nos deixou um pouco aborrecidos. Por isso, Pangram, se estiver a ler isto, adoraríamos ter um itálico. Por favor e obrigado.
A construção desta identidade foi realmente louca. Todas as peças se encaixaram com uma rapidez incrível. Foi como construir o avião enquanto ele estava no ar, mas no bom sentido.
Como estúdio, temos estado a testar um novo fluxo de trabalho. Quando a pandemia chegou, estávamos a aceitar todo o tipo de trabalhos que normalmente não teríamos. Tínhamos amigos a criar empresas de todos os tamanhos e feitios que só precisavam de logótipos/marcas simples. Não tinham dinheiro para todo o conceito de marca, mas queriam apenas parecer um pouco mais ponderados do que um tipo de letra. Com toda a honestidade, uma vez que estávamos um pouco desesperados para continuar a trabalhar, começámos a assumir estes projectos como um sprint. Isto era inédito para mim e tenho a certeza de que é um pouco tabu no mundo do “design thinking”, mas eu pensei: que se lixe. Quero fazer coisas fixes para pessoas fixes. Há dois anos que oferecemos sprints aos nossos amigos e alguns dos meus trabalhos favoritos de sempre saíram daí. Universal Patterns, Voyageur, Exposure, Remade Animation, Kevin Twohy (secreto), Reclaimed Motel, todos eles foram sprints de 1-2 semanas. Rápido, sujo e incrivelmente divertido. Fazemos tudo o que nos vem à cabeça e não pensamos demasiado em nada. É absolutamente libertador. E você pode ajudar os seus amigos!
Temos estado a tentar organizar um pouco o processo e incluí-lo nas nossas ofertas de trabalho típicas, mas continua a ser um pouco complicado. Não podemos prometer sempre um resultado bem sucedido, por isso, nesta altura, parece perigoso oferecê-lo a alguém que não seja um amigo.
De qualquer forma, o Paradigma também foi um sprint. E funcionou. O Dayan criou os alicerces para três direcções distintas e depois corremos o mais rápido que podíamos a fazer todo o tipo de coisas divertidas. Cartazes, pastas de trigo, postais, papel timbrado, cartões de visita, tubos de cartazes, pins, tudo o que quiséssemos. E tudo se encaixou no seu devido lugar. Ao contrário de um projeto S&D típico, mantivemo-nos numa cor de marca e não pensámos demasiado nela.
Também ajudou o facto de a Paradigm nos ter permitido utilizar o seu fantástico leque de artistas para usar o seu trabalho nas maquetas da nossa marca. Acontece que, quando se utiliza arte de topo como foco, é muito fácil fazer com que as coisas pareçam fixes. Enquanto estávamos a criar esta marca, eu e o Dayan enviávamos links para peças e perguntávamos: “Vou comprar isto?!?!?” Foi muito divertido ver a diversidade da sua coleção e tentar fazer com que tudo parecesse coeso.
E pronto. Estamos muito orgulhosos deste trabalho e ainda mais orgulhosos por ajudar pessoas em Filadélfia a fazer coisas espectaculares. A Paradigm foi, e continuará a ser, uma parte tão especial do meu percurso na vida do design e estou muito grato por ser uma pequena parte da sua história.
Atualmente, estão a angariar fundos para o seu novo edifício, por isso, se tiver algum dinheiro extra, visite a angariação de fundos em ifundwomen.com. Têm uma tonelada de pormenores fantásticos sobre as suas esperanças e sonhos para o espaço. E estão a oferecer algumas recompensas muito fixes para quem fizer um donativo. Uma delas é um workshop de serigrafia onde pode fazer estas totes! Por isso, vá ajudar a cena artística de Filadélfia, aqui está o link novamente.
Aqui está outro link, para o caso de não ter visto os três anteriores.
E mais uma hiperligação, para não variar.
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